Mas, não se fará qualquer ajuste se não se partir das premissas corretas.
A primeira é a mobilização de todos para a tarefa.
E isto significará uma primeira grande alteração das políticas
do Governo de Passos Coelho. As políticas de emprego e trabalho terão de ser
invertidas.
1)Garantindo que não haverá mais desempregados (ver aqui como se compagina isto com a redução das despesas). E que o Estado apenas fará o ajuste
quantitativo dos seus funcionários na sequência de reformas, falecimentos e acordos mútuos. Este
pressuposto é determinante para todos estejam livres, disponíveis e empenhados para as tarefas que a refundação trará.
2)Precisamos dos jovens no País. E, mais do que isso, precisamos deles e das suas competências no
mercado de trabalho. Caso contrário, com a emigração, arriscamo-nos a ser, dentro de poucos anos, um
país de reformados, sem trabalhadores de meia idade e jovens em idade de ter
filhos. Hoje estamos, literalmente, a ver o nosso futuro a sair porta fora.
3)Precisamos de potenciar todo o investimento na educação
feita nos últimos anos e aumentar a qualidade e formação média dos
trabalhadores portugueses. Só se faz isso, abrindo a porta do emprego aqueles jovens. A não ser que..., ler aqui.
4)Precisamos de mais gente a pagar impostos e menos gente a receber
subsídios.
5)Precisamos de mais gente a trabalhar e menos gente em manifestações de
indignação.
6)Precisamos de mais esperança e de menos insatisfação.
7)De uma sociedade empenhada no futuro e, por essa via, menos manifestante, mais
segura e mais equilibrada.
Nestes pressupostos, tratemos das políticas de emprego.
Serão o ponto de partida para uma mudança que só pode trazer ganhos. Para o tecido económico e para o Estado.
Ler aqui os pressupostos da redistribuição do trabalho disponível.
Serão o ponto de partida para uma mudança que só pode trazer ganhos. Para o tecido económico e para o Estado.
Ler aqui os pressupostos da redistribuição do trabalho disponível.
É por tudo isto que esta será a premissa base das mudanças que poderão levar o País à refundação. Porque ou refundamos
ou ... afundamos.
A refundação do Estado (social, também) não é forçosamente a sua redução.
Nem é, como vimos, absolutamente necessário despedir.
O Estado pode melhorar e maximizar tudo o que faz.
E pode assegurar os serviços públicos e respostas sociais atuais, mesmo que os deixe de produzir, passando a subcontrata-los...
Poderá também manter as despesas, passando a cobrar ou aumentar as taxas.
E alterar, simplificando, o sistema de impostos e o financiamento das tarefas sociais.
Mas a verdade é que precisamos do PS. E parece que ele
estará lá. Há sinais nesse sentido. Mesmo que ainda não frontalmente, mesmo que ainda não, no discurso da liderança. E precisamos do PS porque poderá ser necessário, depois de
assentes as ideias, rever a Constituição.
Quanto à outra esquerda, a anacrónica, nada de bom poderemos esperar. Estão “presos” a um passado que não voltará mais. Decidiram abraçar e cavalgar a insatisfação popular, para potenciar ganhos eleitorais a esse nível. Vivem e dependem do negativismo que possa existir. O que os coloca numa situação muito má: só ganham se o País perder…
Quanto à outra esquerda, a anacrónica, nada de bom poderemos esperar. Estão “presos” a um passado que não voltará mais. Decidiram abraçar e cavalgar a insatisfação popular, para potenciar ganhos eleitorais a esse nível. Vivem e dependem do negativismo que possa existir. O que os coloca numa situação muito má: só ganham se o País perder…
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