novembro 27, 2015

Governo entrega mil milhões às famílias

E o que devem fazer as famílias?
Guardar muito bem esses mil milhões pois os mesmos, na verdade, não existem (por vivermos em défice, que passará a ser crescente) pelo que terão de ser emprestados, por alguém que, naturalmente, logo, logo, os vai querer de volta (com juros). E aí, também, logo, logo, voltará a austeridade pelo que valerá muito ter esse dinheiro (bem) guardado.
Mas, bem guardado, terá de ser longe dos bancos. Já disse a DECO (o juro é quase negativo) e mais se deverá reforçar que - já o fez Sócrates - é aí que os socialistas recoorem quando mais ninguém lhes empresta para as despesas. 
Assim, o que vier ... logo para o colchão.

novembro 25, 2015

Temos Governo - marionete

Vinte por cento dos portugueses votaram nos partidos de extrema esquerda. Ora, serão esses que comandarão os nossos destinos nos próximos meses. Até ao final do ano de 2016, serão só rosas. Devoluções de pensões e ordenados, eliminação de taxas, redução de IVA.
Depois, faltará o dinheiro (quem empresta para défices crescentes?) e a frente unida se desmantelará...
E aí, voltaremos a chamar a "formiga" para reparar o mal feito pela "cigarra". Mais uma vez. Talvez a quarta, depois de Soares, Guterres e Sócrates.
Mas é que tem sido sempre assim: vem a esquerda e parte tudo. Vêm os outros e governam para resolver o problema criado. A verdade é que nos últimos 20 anos, nunca foi possível termos o centro direita a governar segundo as suas políticas económicas. Nunca, nesse período, Portugal conseguiu testar políticas liberais. É falso que Passos Coelho tenha governado nesses termos. Governou sim, nos termos de um Memorando deixado pelo PS depois da bancarrota a que nos conduziu.

novembro 24, 2015

Costa e uma resposta da treta


A contra-resposta?

Simples:

Então, que o BE e o PCP assinem por baixo nesta resposta ou, em alternativa que estejam todos (os líderes dos 3 partidos) no Governo...

novembro 23, 2015

Cavaco exige (o mínimo)

Mais uma vez Cavaco age em conformidade.
Eu teria ido mais longe e exigiria a presença dos três partidos de esquerda no Governo a empossar. Assim, retiraria de cima da mesa a ideia que foi lançada pela esquerda que Cavaco trataria diferentemente dos outros o PCP e o BE. Que melhor resposta que exigir a sua presença no Governo como demonstração de compromisso?
Mas, não indo tão longe, exige clarificações. A assumir pelos 3 que, apenas estando juntos, dão viabilidade e estabilidade a um Governo e, por consequência, ao País:

a) aprovação de moções de confiança; 
b) aprovação dos Orçamentos do Estado, em particular o Orçamento para 2016; 
c) cumprimento das regras de disciplina orçamental aplicadas a todos os países da Zona Euro e subscritas pelo Estado Português, nomeadamente as que resultam do Pacto de Estabilidade e Crescimento, do Tratado Orçamental, do Mecanismo Europeu de Estabilidade e da participação de Portugal na União Económica e Monetária e na União Bancária; 
d) respeito pelos compromissos internacionais de Portugal no âmbito das organizações de defesa colectiva; 
e) papel do Conselho Permanente de Concertação Social, dada a relevância do seu contributo para a coesão social e o desenvolvimento do País; 
f) estabilidade do sistema financeiro, dado o seu papel fulcral no financiamento da economia portuguesa.

Assim, Costa obriga-se a encontrar junto do PCP e BE um compromisso que poderá ser impossível. Pois não bastará garantir o chumbo das moções de desconfiança vindas da oposição de centro-direita; será necessário garantir, pelo menos o Orçamento de 2016 (á partida); garantir as metas orçamentais (as vigentes e não outras que são meras intenções e desejos de quem deve e gasta o que é dos outros); clarificar o papel estabelecido de POrtugal na Nato e outras organizações internacionais; e garantir que a CGTP não passa para o Parlamento e deixa deserta a concertação social; e finalmente, que o sistema bancário é salvaguardado e estabilizado;

novembro 07, 2015

Acordo sem estabilidade

Está tudo visto. Há acordo (em desalojar a coligação do governo) mas pouco ou nada mais. As muletas do PS não se comprometem no governo e só discutiram as matérias em que estão ou conseguiram chegar a acordo. Tudo o resto (e é muito e estrutural) "não existe".
Do meu ponto de vista há condições para dar como insuficientes as garantias que serão apresentadas ao Presidente. Ou vão todos (os três) para o governo assumindo a responsabilidade por tudo o que se vier a passar depois ou nada feito.
Para além de tudo isto, nem há qualquer acordo entre CDU e BE. Como se pode chamar de estável a uma coisa destas?
Claro que Costa vai entregar o que tem e dizer que há condições. E passa a decisão para Cavaco. Cavaco deverá exigir como ponto fundamental a participação efetiva de todos os 3 partidos no governo. Pois sem responsabilidade e acordo a três não há quaisquer garantias de estabilidade.
Havendo um Governo de gestão de iniciativa presidencial, a bola passa de novo para a Assembleia. E o país fica em gestão, sob duodécimos, até que venha novo Presidente.
Se os três partidos de esquerda assumirem a sua presença no Governo frentista (e assim Cavaco livra-se das acusações de menosprezar a esquerda estremistas) então teríamos governo. Que assumiria, maioritáriamente, a três, a responsabilidade pela governação, através do seu suporte parlamentar. Governo minoritário por governo minoritário, ficaria, mesmo que em gestão, o que ganhou as eleições.