Elencamos 9 áreas de actuação.
3.Divisão (distribuição) do trabalho disponível em oposição ao despedimento.
4.Salvaguarda do sector bancário no referente ao crédito imobiliário.
5.Turismo a tratar como a indústria exportadora (que é).
4.Salvaguarda do sector bancário no referente ao crédito imobiliário.
5.Turismo a tratar como a indústria exportadora (que é).
6.Criação de grupo de pressão europeu (dos países "secos" de liquidez) sobre a Alemanha.
7.Financiamento da Segurança Social pela via do consumo.
7.Financiamento da Segurança Social pela via do consumo.
8.Ajustamento fiscal, empolando os impostos sobre o consumo em detrimento (anulação se possível) dos impostos sobre o rendimento.
9.Redefinição do papel do Estado.
9.Redefinição do papel do Estado.
Vamos desenvolver, neste post, a quinta:
5.Turismo a tratar como a indústria exportadora (que é).
Isto com o objectivo de criar potencialidades e vantagens perante a concorrência e na disputa de mais quota de mercado.
O Turismo não deveria ser tributado (taxas sociais e impostos sobre rendimentos) mais do que qualquer bem e/ou serviço exportado, destinado aos mercados externos. No entanto, não é possível aplicar essa opção de forma simples, pois os serviços destinados aos turistas confundem-se com os serviços ao dispor da população local.
No entanto, pelas razões expostas, poderia ser criado, para o Turismo, um modelo fiscal próprio. Que passaria por uma “devolução” às empresas de metade do IVA cobrado pelas mesmas no referente às dormidas (e/ou pacotes que as integrem - pequeno almoço, meia pensão e pensão completa).
Este "desconto fiscal" teria o condão de criar preço para que mais turistas venham a Portugal e que menos portugueses se desloquem ao exterior para as suas férias.
Haveria menos receitas fiscais? Depende do potencial de ganho de quota de mercado que a redução dos preços permitissem.
Paralelamente, os serviços de restauração deveriam voltar à taxa média do IVA. Pois esses serviços são daqueles que só dão que ganhar à economia. Dão emprego, consomem produtos portugueses...
Menos receitas fiscais? Talvez sim, talvez não. Talvez possamos assistir a uma retoma no sector, evitando falências e desemprego. Sem prejuízo de, também aqui, ser determinante a aplicação da medida 3: divisão do trabalho disponível.
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