outubro 26, 2011

Victor Gaspar diz que austeridade abrange “toda a sociedade portuguesa”

Não temos dúvida disso, mas que atinge mais uns que outros…

Hoje, o Ministro das Finanças não acrescentou muito, nesse aspecto.
No referente aos funcionários públicos e ao corte de 14,2% dos seus rendimentos (depois do corte médio de 5% - 10% para alguns - de 2011), defendeu essa opção face a uma redução do emprego público.

Tem razão e não tem razão.

O Ministro - e todos nós - sabemos que o Estado não pode gastar tanto.
Gastar menos pode ser possível se o Estado passar a fazer menos…
E não a fazer o mesmo que antes, penalizando quem trabalha para o efeito.

Afinal, os usufruentes desses serviços são a população no seu todo.
Penalizar quem garante esses serviços terá os mesmos efeitos que matar o mensageiro que trás as más notícias
Apenas uns pagam para que todos possam manter os benefícios (serviços públicos, gratuitidades e custos no acesso aos mesmos).

Os funcionários públicos não são responsáveis pelo desajuste do Estado. 
O Estado ajusta-se, reduzindo-se ou passando a cobrar (mais) pelo que faz.

O ajuste faz-se:
reduzindo serviços (o que pode causar desemprego);
eliminando gratuitidades impossíveis e/ou
aumentando cobranças pela prestação dos referidos.

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