Errado.
Isso era válido, no passado. Quando as economias eram quase estanques. A globalização trouxe novas regras e as políticas expansionistas em períodos de retracção passaram a ser, apenas "fugas para a frente". A pagar no futuro. Quando o crescimento económico passa a ser uma ilusão, esse pagamento torna-se impossível...
A crise que vivemos é uma crise de défices. Gastamos mais do que temos.
O que provoca a acumulação e o crescimento de dívidas.
Assim, a recessão é uma inevitabilidade no processo de
ajuste do nosso nível de vida.
Em baixa.
Sairemos desta situação mais pobres.
Infelizmente, mais pobres do que o que
seria devido caso não tivéssemos que ajustar e, ao mesmo tempo, que pagar pelo
que gastamos a mais nos últimos anos.
Então, 1) para que tudo possa correr menos mal, devemos gastar
apenas o essencial e, se possível, português. E 2) devemos evitar gastar no acessório, principalmente quando
importado.
E devemos poupar. E não entender essa poupança como dinheiro
parado. Afinal será essa mesma poupança que (a partir dos bancos) poderá constituir a fonte
necessária para potenciar o investimento e devolver a necessária liquidez à economia.
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