A troika avalia créditos concedidos pelos maiores bancos
portugueses.
É notícia, hoje.
Estamos todos curiosos no que se refere ao empréstimo da CGD que
permitiu à facção onde se situava Berardo tomar o controlo do BCP. Pagaremos
(os contribuintes) essa aventura?
Mas avançaria com uma sugestão: juntar ao processo, o BPN.
Atendendo
ao impacto desse banco nas contas do País, haveria que fazer a mesmíssima análise
a esse banco. Avaliando, digamos, as “aventuras” creditícias dessa entidade. A
quem emprestou, quanto, em que condições e com que resultados.
E a análise não se deveria limitar aos empréstimos actuais, ainda pendentes,
mas recuando 10 ou 15 anos, indo mesmo aos créditos já dados como perdidos e
abrangidos por provisões, nos anos mais recentes.
Pois não são só os créditos pendentes que determinam a
situação bancária actual. A verdade é que, se chegamos aqui, tudo se deveu ao
que se fez nesses últimos anos.
Não preciso ir muito longe. Basta avaliar o que era
realmente “grande” e que se deu como perdido…Mesmo se essa perda tenha já sido incorporada pelo banco, à custa dos seus accionistas (ou do Estado -todos nós, contribuintes - se a situação obrigar a um resgate).
Quanto, para onde e porquê?
Sabendo isso, identificadas as situações, poderíamos avançar, com outra segurança.
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