A mudança é incontornável. Acontecerá quer queiramos quer não.
A dúvida que se esclarecerá hoje: que força terá a mudança?
Até que ponto mudarão as correlações de forças que irão permitir - ou não - a mudança drástica (necessária e incontornável). Ou que a limitarão, ao deixar alguma réstia do passado - que hoje termina - como um lastro que a atrasará.
O que determinará isso:
1)Os indecisos: se votarão ou não. E, votando porque querem dar força à mudança, se optarão em massa pelo PSD onde encontram o reformismo necessário ou optarão pelo CDS onde estão (ainda demasiados) líderes ligados ao passado, com alguns tiques populistas, eles próprios algo limitadores das mudanças?
2)Os eleitores à esquerda do PS: perante a vitória previsível do PSD+CDS, largarão o voto útil (que deixa de o ser) no PS, voltando às origens?
3)Perdidas as eleições e o poder para o bloco à sua direita, os eleitores do PS iniciarão já a "purga" necessária, nas suas lideranças, abrindo caminho ao "bom PS", esmagado anos sob a máquina socrática implacável (Rui Pedros, Silvas e malta de Matosinhos), não votando ou votando branco?
Estes três elementos decidirão, juntos ou um a um, qual o castigo de Sócrates e qual a força que terá a mudança que se fará por conta e orientação do MoU, que veio junto aos 78 mil milhões (renegociação da dívida soberana) que nos permitiu escapar - por agora - à bancarrota.
1 comentário:
Para além da mudança de governação - cuja necessidade já nem se discute de tão evidente - temos, todos nós, de mudar de vida. E aí é que está o busilis. Poucos percebem que vai ter mesmo de ser...
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