Sendo uma eleição referendária, a votação em 5 de Junho deverá ser, para muitos, sustentada na análise do voto útil. Só assim será possível escaparmos a mais do mesmo. Afinal, o PS alinha novamente com Sócrates e foi este primeiro-ministro que, em 6 anos, aumentou a dívida pública em quase 80 mil milhões de euros, para além do valor considerado sustentável.
Foram as políticas socialistas que provocaram aquele nível de despesas que nos levaram (quase) à bancarrota.
Até agora, 3 PECs socialistas já tentaram colocar o País na linha. E o PS falhou.
Foi necessária uma ajuda de 78 mil milhões para podermos enfrentar alguns anos de ressaca, que aí vêm, resultantes deste desgoverno e destas políticas.
Políticas que serão continuadas e isso asseguram os socialistas, Sócrates e o seu Programa. Com eles, está todo o PS, como vimos em Matosinhos.
Passos Coelho já garantiu o PP no Governo. Assim, é importante que os votantes do PP, em alguns distritos, compreendam que estão a contribuir mais para que o seu partido esteja na linha da frente da mudança necessária, votando PSD. Apesar dos dirigentes do PP não poderem admitir isso, o certo é que sabem que é assim. Apesar de entendermos todos que não o possam reconhecer.
A derrota do PS passa por aplicarmos todos, conscientemente, o voto útil:
Na Madeira, o PSD elege sempre 3 deputados e o PS 1. Os 5º e 6º deputados oscilarão entre o PS, PSD ou PP. É necessário ir votar (reduzir a abstenção), fugir à votação em partidos marginais e concentrar os votos no PSD e no PP.
Nos Açores, o PSD e o PS elegem 2 deputados cada um. O 5º deputado será de um dos 3 partidos (PP incluído). O mais eficaz é concentrar votos no PSD pois o PP está mais longe desse mandato. Dessa forma o PSD poderá ultrapassar o PS e garantir o 5º deputado. Para o PP eleger um deputado necessitaria de uma subida de 30% do seu eleitorado. Para o PSD fazer isso, basta-lhe um terço dos votantes (inúteis para o caso) no PP.
Em Vila Real, a situação é quase idêntica à dos Açores. Os mesmos deputados, a mesma situação. A inutilidade do voto no PP é, mesmo assim, ainda maior. Pouco mais de um terço dos votos no PP dariam ao PSD o terceiro deputado. Caso contrário, esse terceiro deputado poderá ser do PS. É um caso nítido em que votar PP (em vez de votar PSD) terá como resultado mais um deputado para o PS.
Em Viana do Castelo a situação é mais complicada. O PS não deverá ver-lhe fugir 3 dos 6 mandatos. Infelizmente. Os votantes no PP e PSD deverão confirmar os seus votos a fim de garantirem os restantes 3 lugares. Teria que haver uma forte transferência de votos do PS para o PSD para inverter a situação e dar ao PSD a vitória e o 3º deputado (2 para o PS e 1 para o PP). Mas pode acontecer. É preciso não desmobilizar. Afinal, Sócrates foi um descalabro na gestão do País.
Em Portalegre, só se elegem 2 deputados. Um será do PS, o outro terá de ser do PSD. A votação no PP é inútil pelo que aqui terá que haver voto útil no PSD. Que não poderá ter uma votação inferior a metade da do PS. Não é provável, mas terá de ser evitado através do reforço da votação (dos usualmente votantes no PP) no PSD.
Na Guarda, muito parecido com Portalegre. Quatro mandatos. Votação inútil no PP. O 3º deputado poderá ser do PSD se os votantes no PP concentrarem nos sociais-democratas os seus votos. Alguma perda do PS fará o resto.
Em Évora, três mandatos. Um para cada partido (CDU, PS e PSD). Os votos do PP são inúteis, pelo que deverão ser concentrados no PSD evitando uma qualquer surpresa que lhe retire o mandato, para um dos outros partidos de esquerda.
Em Castelo Branco, não haverá muito a fazer. Quatro mandatos a dividir entre o PS e PSD. Os votos (inúteis) no PP deverão reforçar o PSD para evitar surpresas negativas (3-1 para o PS). Mais um caso em que votar PP poderá dar vantagem ao PS. A evitar.
Em Bragança, 3 deputados e 2-1 para o PSD. A votação no PP é inútil e o PS deverá sempre garantir 1 mandato. O voto útil no PSD deverá ser concretizado, evitando surpresas que possam dar o 3º deputado ao PS.
Em Beja é o caso mais relevante. Os votos no PP são completamente deitados no lixo (se colocados no PP) mas poderão valer um deputado ao PSD, que o ganhará ao PS. Voto útil urgente.
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