Uma das últimas acções da equipa marqueteira socialista é o lançamento, para a praça pública, via blogs e comunicação social arregimentada, de alguma pressão para a indicação da equipa ministerial. Entendemos todos que a verdadeira intenção é a exploração da fragilidade apresentada por Catroga em algumas das suas mais recentes aparições (de debate) públicas.
São dois exemplos, o comentário imediatamente após a apresentação por Sócrates das não medidas do Memorando FMI e a participação no Prós e Contras de 2ª feira.
Entendemos que Catroga deveria ser preservado pelo PSD. A um possível futuro Ministro das Finanças exige-se conhecimento, estudo e ideias consolidadas. Intervenções preparadas e sustentadas. De um Ministro das Finanças não se espera imediatismo, respostas dadas em “cima do joelho”, capacidade de mentir com desfaçatez e muita acuidade política…
Disso, já estamos fartos, a partir do que assistimos com Teixeira dos Santos nos últimos anos. Falou melhor e fez pior. Vestiu o papel de político e despiu o de vigilante das finanças públicas. Com os resultados a que assistimos.
Depressa a intenção marqueteira foi desfeita quando se retorquiu que as equipas ministeriais se fazem depois das eleições. Até porque só aí se saberá com que “linhas” cada um se cose…
Sem prejuízo da opinião de que Catroga deve ser salvaguardado de situações de aperto político às quais – é evidente – não se ajusta. Sem prejuízo de poder (e dever) se mostrar em entrevistas. Pois pode vir a ser (se necessário e se a rejeição do “mais do mesmo” se concretizar a 5 de Junho) um magnífico Ministro das Finanças.
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