As dívidas das (grandes) empresas de transportes públicas portuguesas ascendem a 17,6 mil milhões de euros. Refere o Público.
Sete vezes mais que as receitas anuais.
Considerando que nos financiamos a 10% ao ano, temos que, só os juros "levarão" 10/14 das receitas. Mais de 60%.
É evidente que a situação é tão ou mais insustentável como a do País.
E os responsáveis são os mesmos.
É óbvio que uma das primeiras medidas a tomar no próximo PEC, com ou sem FEEF (aprendemos Sr. Presidente) será, no mínimo duplicar os custos com passes e bilhetes. Pois a realidade é que, sem se aperceberem, uns poucos milhões estão a se fazerem transportar bem abaixo do custo real, com as consequências que se vêm para com todos os Portugueses.
Será um ajuste difícil mas incontornável.
É o resultado das ilusões socialistas. Que tudo pode ter um custo administrativo.
Não pode.
A diferença acumula-se em dívida e acabam todos por pagar, no futuro.
Que, neste caso, é hoje.
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