É evidente o incómodo de Ricardo Salgado, a remar contra a corrente, fazendo o frete a Sócrates: "é questionável a necessidade de recurso a ajuda internacional..."
Seria de saber qual a dependência do seu banco em relação a essa "ajuda". Ou achará o presidente do BES que a ajuda do BCE é "natural" e interna?
O frete a Sócrates está mais que justificado. Afinal, o BES foi um dos "motores" da eleição de Sócrates e do seu Governo.
Vários quadros (ou ex-quadros do BES) assumiram ministérios e, o maior "favor" deste PS ao BES consistiu no afastamento do seu maior concorrente: o BCP.
Que, depois de uma rocambolesca novela, autentico golpe palaciano, deixou de ser o maior banco particular português, para, devidamente "amestrado", passar para a esfera (de controlo) pública, nas mãos da CGD e de gestores socialistas. Para deleite do BES que passou a estar só. Foi grande o favor de Sócrates. Cá está Salgado a paga-lo... Mesmo arriscando-se a cair no ridículo. O que acontece a todos quem, nos dias de hoje, acompanham o "texto" do primeiro-ministro demissionário.
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