Como seria de esperar (ainda muitos esqueletos sairão dos armários) o défice de 2010 foi de 8,6%. Se retiramos o fundo de pensões da PT, o mesmo subiria para quase 10%...
Os ajustes tiveram impactos nos anos anteriores. Veio ao de cima - parte, por que muito deverá ainda estar por se saber - o "lixo" varrido por Teixeira dos Santos para debaixo do tapete.
Entretanto, Sócrates vai continuar a insistir que não precisamos de ajuda externa.
Até que outros avancem para isso - por ser inevitável.
Até lá, Sócrates "arruma" com Portugal, pois quanto mais tarde for solicitada a ajuda, mais caro a mesma sairá. Mas salvaguarda a sua posição pré-eleitoral.
O facto de anos de irresponsabilidade ter deixado o País na situação actual parece se ter varrido da lembrança dos socialistas.
Criaram a avalanche e, saindo quando ela está a meia-encosta, parece o suficiente para Sócrates e para o PS.
A verdade é que as consequências serão inevitáveis (a avalanche não será contida pois isso é impossível) e a argumentação eleitoral deverá trazer com clareza, a discussão sobre o que fazer depois (da ajuda externa e remédios) para o Pais retomar o sentido ascendente (depois de muito cair). E que, para isso, não poderão ser os mesmos a tomar conta da empreitada...
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