Em 2003, PIB já terá regredido até 2000. Pág 10. Mas qual o
espanto? “Construímos” esse PIB com base em empréstimos anuais que atingiam
cerca de 20% do PIB (metade da responsabilidade do Estado). Agora, e por muitos
anos, não só não dispomos de quem nos continue a emprestar a esse ritmo, como quem nos
emprestou quer - agora - o seu dinheiro de volta. Claro que o PIB desce e descerá muito
mais…
A grande conspiração de Tomás Vasques. Pág 14. O articulista fala
numa “conspiração” neoliberal para reduzir o Estado Social. Governo
e ações neoliberais? Mas onde? Este governo? Mas claro que, como qualquer bom socialista não apresenta nenhuma
ideia como manter e pagar esse Estado Social. Que deve existir – dirá qualquer um - mas sempre numa dimensão sustentável. Caso contrário pode mesmo desaparecer...
Alexandre Homem Cristo afirma que é possível poupar e melhorar na
educação. Pág 15. E que o Tribunal de Contas, através do seu estudo o
comprova. Claro que não comprova nada. Pois é simplesmente mais cara a escola que tem professores mais antigos, e mais barata a escola que tem
professores no início da carreira. Tão só. As escolas do Algarve não são mais
bem geridas que as da Região Centro só porque são mais baratas… As escolas do
Algarve têm professores em maior rotação e as da Região Centro são as mais
desejadas, estabilizando-se, naturalmente, os respectivos quadros docentes. Isso e só isso, faz o
custo aluno. Nada mais…
Refundar o Estado? Pág 18. Será? Com - estes - partidos e esta - rua?
Fátima Vieira defende a utopia da rua que quer uma nova sociedade. Pag
22. Simplesmente a utopia não passa disso. Não por ser mesmo necessária uma
nova sociedade mas porque a nova sociedade que aí virá e que será incontornável é a inversa da ansiada pela rua.
Remédios. Pág 24. Cada vez mais baratos. Ótimo. Ótimo? Tão baratos
que poderão deixar de existir. Os medicamentos e … as farmácias que os vendem.
Marítimo-Braga Jogo desespera insulares. Pág 43. A descrição da
indignação termina com a frase: “só falta dizer que a bola entrou mesmo”. Ora,
faltou dizer mais qualquer coisa: que a bola quase não entrou pois o
guarda-redes no limite quase o impediu. O que faltou mesmo dizer foi que a bola
não teria entrado se o guarda-redes (expulso) - dentro da sua área de acção - não tivesse sido impedido de agir com outra eficácia pela perna do avançado do Braga numa acção claramente irregular e intencional, sem bola.
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