O procedimento do Ministério da Educação é o correto. Numa primeira fase determinam-se as necessidades efectivas das escolas, para as necessidades básicas: aulas a turmas. Os recursos restantes (horários zero) são dispensados ou alocados para outras funções e trabalhos não menos importantes. Mas aí, há uma mais valia importante, a partir dos excedentes, que são integráveis.
Mas não costuma ser assim? Perguntarão os menos conhecedores.
Não. Não costuma. Antes era à portuguesa...
Verificavam-se as existências (recursos docentes). Dividia-se o trabalho disponível por todos esses (turmas mais pequenas, ocupação dos alunos no máximo possível, actividades extra-curriculares, muitas horas de actividades extra-curriculares). Depois, apuravam-se as necessidades extra e contratam-se mais alguns (docentes).
Agora, pelo menos, a cada emprego é alocada uma quantidade de trabalho que assegura a produtividade pessoal de cada um. Os restantes docentes não são forçosamente dispensados. Nem ficarão de braços cruzados num qualquer banco nas escolas. Poderão ser alocados para tarefas de apoio e acompanhamento e/ou reforço em áreas que se detectam (facilmente) como lacunas e fragilidades dos alunos de cada escola.
Teremos os mesmos - e não mais - mas a produzir... e os alunos a ganhar.
2 comentários:
Não se está a esquecer com isto tudo que o trabalho por turma aumentou pondo em causa principios pedagógicos. Se á portuguesa se puxava para um lado à Crato puxa-se para outro. Aonde ficaaquilo que é necessário e cientificamente válido para não termos surpresas daqui a uns anos?
Certamente que ficará a meio. Nem na política de empregar todos (dividindo sempre o trabalho realmente existente por cada vez mais docentes) nem na política de turmas demasiado grandes.
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