A Esquerda (CDU e BE) que ficam à esquerda do PS vem acenando com uma alternativa aos partidos que estão com a "troika estrangeira" que quer impor o Memorando do FMI aos portugueses.
Ora, os problemas que Portugal enfrenta resultam de uma acção do PS no mesmo sentido (pela esquerda) das propostas destes dois partidos, mas pela metade.
E se, pela metade, foi o descalabro que se vê (e que se vai ver, pois só agora é que vamos começar a pagar o desgoverno), por inteiro o que não seria…
O problema de Portugal e de outros Países (Grécia e Espanha) que enveredaram pela “esquerda” é só um: a opção pelo socialismo.
Note-se que até o PSD e o CDS, quando estiveram no governo, fizeram o mesmo, mas por menos, sempre pressionados por certos preconceitos sociais, politicamente correctos, pela Comunicação Social sempre à procura de pentelhos na área do centro-direita e pela esquerda anacrónica na "rua".
Também algo desculpados pela Constituição anacrónica que temos (“rumo ao socialismo") e pelo facto de terem governado, quase sempre, manietados por Presidentes da República de esquerda. Daí, que sim. Também erraram muito. Apesar de menos...
Também algo desculpados pela Constituição anacrónica que temos (“rumo ao socialismo") e pelo facto de terem governado, quase sempre, manietados por Presidentes da República de esquerda. Daí, que sim. Também erraram muito. Apesar de menos...
A mudança é possível e não há outra solução em cima da mesa que não seguir escrupulosamente o Memorando FMI. Porque só isso nos trouxe os 78 mil milhões necessários para continuarmos a viver, aquém da bancarrota.
A receita é simples e chama-se pragmatismo.
A receita é simples e chama-se pragmatismo.
E para aplicar essa receita, a genética do PS, e dos partidos à sua esquerda, apresenta incompatibilidades evidentes.
Sócrates deu (e tirou) muito para além do que podia. Criou uma dependência (social) na população à mesma velocidade que acumulou dívida. Agora, virá a ressaca. Pois teremos que voltar à realidade e viver com o que produzimos e, ao mesmo tempo, pagar o que devemos.
Gastávamos 120 quando apenas produzíamos 100.
Agora, que a economia foi esfolada, para pagar os custos do crescente Estado Social socialista e suicida, passamos a produzir só 90.
Desses, 20 serão para pagar a dívida que criamos – Sócrates criou - e os juros respectivos.
Passar de 120 (a ilusão rosa criada pelo PS) para 70 será duro. Muito duro.
Temos todos que mudar de vida.
É necessário afastar dos responsáveis e enfrentar – com outros dirigentes - a situação.
Sem esquecer (começando a 5 de Junho) que tudo isto se deve ao PS.
Daí que, venham outros.
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