junho 07, 2011

2011 O regresso da formiga

E volta a fechar-se o ciclo.
Depois da cigarra (socialista) voltamos ao período da formiga.
Tem sido repetitivo. Mas a espiral terá um fim. O Mundo não está para isso.
Cavaco apertou, Guterres soltou e levou-nos ao pântano.
Barroso veio corrigir, mas ficou a meio. Santana não teve tempo para nada.
Sampaio na presidência e o PS (irresponsavelmente, como sempre, quando na oposição) junto à esquerda e extrema esquerda conseguiram o impensável: dissolver uma maioria absoluta na Assembleia.
Abriu-se um novo período cigarra com Sócrates.
Que nos conduziu à situação actual.

Com a diferença que, até a formiga, desta vez, está condicionada. 
Pois toma conta da situação no início do inverno, com as reservas totalmente consumidas.
A formiga portuguesa, para sobreviver, teve que pedir recursos (78 mil milhões) a outras formigas, de outros países, para conseguir ultrapassar o inverno (a bancarrota anunciada), especialmente rigoroso. 
Mas, dessa forma, já hipotecou todos os recursos a garantir nos próximos Verões.
É trabalhar para viver, trabalhar para pagar. Anos a fio.
E lá no final, só no final, se tudo for bem conduzido, renascer das cinzas e voltar a crescer, bem lá de baixo, para onde estamos a cair...

O PS, liberto de Sócrates e dos seus camaradas de Matosinhos (as cigarras) terá duas vias: 

1)Os que acenam com a ideia da "maioria social" que dizem controlar e que ameaçam se juntar à extrema esquerda nos próximos anos, na rua, negando o MoU que assinaram. Querem o poder de volta, rapidamente, mesmo que à custa do País. Estes parecerão (formigas) mas não são. Poderão ser mesmo, o peso que arrastará o País para o abismo.

2)E o "bom PS" que respeitará os compromissos internacionais mas que demorará mais algum tempo a voltar ao poder: uma travessia do deserto responsável e patriótica. Um PS que, nesse percurso reunirá condições para se constituir numa alternativa de poder válida e construtiva, para bem de Portugal.

Passos Coelho e o novo Governo prestarão um serviço público. 
Não vão trabalhar para as audiências. É o que fazem as formigas, em oposição às cigarras...

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