Os jornalistas, em Portugal, são de esquerda, por natureza...
Os seus patrões (globalizados), talvez não.
No entanto, paradoxalmente, os interesses desses patrões conduzem exactamente ao mesmo destino, desejado por ambos: um país nas mãos da esquerda.
Convém-lhes, aos patrões, um país desgovernado pela esquerda que, sabem bem, acabará literalmente nas "suas mãos" - ver Memorando FMI. Isto ao invés de um País bem gerido, que se mantém seguro e dono da sua soberania...
É que, assim, aquele país, perdida a soberania, estará alguns anos subjugado por um qualquer MoU, a pagar spreads, juros e castigos a quem gere o capital global que nos vem salvar. E que infelizmente, vem mesmo, pois foi criada, nos últimos anos, uma dependência que precisa de ser eliminada mas que trará como consequência uma ressaca substancial.
Tudo isto foi possível porque os governantes de esquerda (PS, Sócrates e Teixeira dos Santos) se aventuraram e criar uma dívida de impossível gestão interna. Agora, temos que ressacar...
Claro que por vezes a coisa falha (como na Grécia). Mas eles estão habituados. É uma simples gestão de risco. Os outros (contribuintes de outros países) pagarão por isso.
A um Banco, interessa trabalhar com uma empresa que peça emprestado, mas que vá pagando o que deve... Pois é aí que ganham dinheiro...
Assim, é ver os jornalistas a lutarem pela manutenção do staus quo, só porque este se diz de esquerda. Branqueando tudo o que de anormal vem desse lado e amplificando a mentira que é desenvolvida a partir de tudo o que - bem intencionado - vem do outro.
Não deixa de ser curioso o papel a que se prestam esses jornalistas. Acabam instrumentalizados (talvez ingenuamente) pelos confessos seus maiores inimigos: o grande capital.
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