Tal como anota, João Miranda, no Blasfémias, o Público de hoje noticia que se estuda a possibilidade de não introduzir a cobrança de portagens em algumas SCUTs pois isso faz aumentar os défices orçamentais. Ou seja, o facto de se juntar uma receita faz aumentar o défice...
Passaria já a propor que os passes sociais da Carris, PT e Metro(s), bilhetes de avião da TAP deixem de ser pagos. Assim, teríamos um défice inferior, pela certa.
Curiosamente, o mesmo Público, na segunda notícia, na mesma página, argumenta que os subsídios (Férias e Natal) pagos com Certificados de Tesouro é uma medida a não recorrer pois não tem influência na dívida e no défice. Claro que não interessa nada que a dívida seja mais interna (juros pagos a nacionais) e menos externa (juros pagos a bancos estrangeiros) e que a poupança seja incrementada, mesmo que forma "forçada". Interessará mesmo é cortar nesses subsídios, ordenados e pensões, o que assegurará o pagamento de uma dívida bem estrangeira, com bons (para eles) e altos juros associados. E nós vamos nisto...
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