Sócrates ou o PSD?
No congresso do PS, todos dizem que é Sócrates. Para evitar - dizem - a agenda ultra-liberal do PSD. Teixeira dos Santos, na Europa, contradiz. E vai avisando que não negoceia com o PSD e que será o FEEF que o fará...
Passos Coelho deverá aceitar e relegar a negociação para Sócrates, assegurando que validará tudo o que o Governo negociar uma vez que, quem governou e foi responsável pela situação, deve assumir as consequências dos "tratamentos" que a ajuda exigir.
Sem prejuízo de - à posteriori - dizer de sua justiça.
Tal como fizeram os comunistas quando votaram em Soares, basta fechar os olhos e assinar de cruz. Para bem do País e do financiamento que se tornou necessário pelo desgoverno de seis anos suicidas.
Aí, dessa forma, a agenda e as estratégias eleitorais simplificam-se para o PSD: Sócrates e o PS criaram a situação e trataram dela com as consequências que se verão.
Ao PSD bastará afirmar que respeitará os compromissos de Estado e que implementará uma nova política que leve o País ao crescimento, não repetindo as "opções socialistas" que já todos sabemos onde nos levam.
E é aí que deverá focalizar a sua campanha: no prejuízo do País causado pelos socialistas e da forma como governará depois da estabilização do País - em baixa - como resultado das medidas de ajuste impostas pelo FEEF em consequência da governação do PS.
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