O 25 de Abril veio eliminar muito do que estava mal no País.
E criou uma expectativa para um futuro melhor.
E avançou para a concretização desse futuro…para a geração que, nessa altura, tomou as rédeas do poder.
A verdade é que, desde essa altura, o País nunca conseguiu produzir para aquilo que gastou e distribuiu. Mas não se inibiu de fazer crescer o Estado Social.
Para o sustentar, foi pedindo emprestado ao exterior.
Até que…
O exterior disse basta.
Portugal produzia 100 mas distribuía (gastava) 120.
Agora, terá que reduzir a distribuição para 80. São menos 20 para se ajustar ao que produz e menos outros 20 para pagar o que deve.
A geração de Abril viveu com 120 e a geração que lhe vai suceder terá de viver com 80.
Sem contarmos como facto de se ter dado a perder grande parte do tecido económico, nomeadamente no sector primário e em parte da indústria.
Devemos tudo isto ao socialismo. A Constituição define esse rumo (ruinoso) e pelos vistos, notícias recentes dão como certo que esse rumo constitucional não se vai alterar. É histórico, disseram...
Fomos sempre governados pelo PS e, mais pontualmente, pelo PSD manietado pela sua “veia” de esquerda. Quanto ao PS, era socialista quando estava no governo, mas logo passava para a "rua", para as manifestações e greves, de braço dado com o PCP, quando na oposição. Sempre foi um partido de duas faces. Inconsequente e irresponsável nessas suas atitudes perante o País.
Sempre que algum arremedo de liberalismo surgia, havia sempre um “sampaio” qualquer que dava um “golpe” no processo, devidamente suportado pela comunicação social, sempre pronta a “amplificar” uma tropelia santanista e a “abafar” um caso socrático.
Sempre que algum arremedo de liberalismo surgia, havia sempre um “sampaio” qualquer que dava um “golpe” no processo, devidamente suportado pela comunicação social, sempre pronta a “amplificar” uma tropelia santanista e a “abafar” um caso socrático.
Infelizmente, o acesso ao poder é sempre conseguido satisfazendo uma maioria eleitoral que pede impossíveis. Sempre mais Estado Social. Quando o caminho, infelizmente, é o inverso. Será necessário decidir por menos Estado Social e assegurar a retoma do sector primário. Menos apoios (activos) do Estado e menos Estado a atrapalhar quem quer produzir. Menos burocracias, taxas e impostos.
A insatisfação actual é derivada da descida da qualidade de vida. Que acontece sem surpresa devido à mesma ter subido, nos últimos anos, desmesuradamente. Mas como reconhecer e conseguir isto? Não será fácil. Porque o processo (necessário) está ainda no princípio. E as consequências ainda nem espreitam…
Descer de 120 para 80 não será nada fácil.
Por agora, teremos descido de 120 para 115 e ainda nem sentimos o efeito desse primeiro ajuste.
Por agora, teremos descido de 120 para 115 e ainda nem sentimos o efeito desse primeiro ajuste.
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