fevereiro 22, 2011

Agora, Jacinto Serrão

Depois de Carlos César defender um imposto sobre os "ricos" para suportar os custos com a Educação e Saúde, vem agora Jacinto Serrão (é o mandante socialista na Madeira) defender o imposto sobre a banca, para "resolver a crise".
É nítida a tentativa de demarcação em relação a Sócrates. 
É nítido o abandono do barco em fase de pré-naufrágio.
Uma fuga para a esquerda, com propostas absurdas no sentido errado. Mais impostos para suportar mais despesas. O inverso do que Sócrates tem sido obrigado a fazer, e que incrementará, nos tempos mais próximos, antes de ser obrigado a deixar o poder, depois de ter trazido o País à situação actual.
O PS que sobrar, depois da queda de Sócrates, posiciona-se-à demagogicamente à esquerda, onde se situa sempre que está na oposição e longe das últimas decisões de Sócrates. Não lhe restará outra solução. 
Ficará por determinar, nesse reposicionamento à esquerda, que espaço conseguirá manter (da sua base eleitoral) e que espaço irá conseguir canibalizar ao BE. Se for pouco, poderá acabar ... num táxi.
Mas, agora, nada de pressas. Guterres saiu antes de cair no pântano a que nos levou e o preço que pagou (ele e o PS) foi insuficiente para evitar que os voltássemos a ter no poder pouco tempo depois. É necessário que seja Sócrates a tomar as medidas difíceis, resultantes dos problemas que (nos) criou. E que o PS caia com ele. Bem fundo, para não os termos, de novo, pouco tempo depois, a retomar os erros cometidos já por duas vezes, nos últimos 15 anos. É esta queda que cria o pânico junto dos socialistas (Soares, Benavente e todos os outros) daquele PS da esquerda anacrónica.

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