Nada de inesperado.
Num país com o mercado de trabalho "congelado" em que, subsídio por subsídio, o emprego ( e o trabalho) fica nas mãos da geração mais velha (a que fez o 25 de Abril e as leis que nos comandam e que nos trouxeram ao beco sem saída actual).
Num país em que não se entendeu aínda que muitas centenas de milhares de empregos perdidos nesta crise não voltarão (estão algures na China).
Num país que ainda discute de a crise é em forma de U, V ou W e não entende que será um L... e que a única variação é saber se as linhas desse L descem muito ou pouco, mais rapidamente ou mais controladamente.
Nesse país, a s novas gerações, mais qualificadas, não podem esperar. Até porque estarão sempre em minoria nos processos futuros de escolha democrática. Os subsidiados, reformados e desempregados serão sempre a maioria e vão impor, sempre, a sua vontade eleitoral. Vão sempre ganhar os que mentem (sempre serão o mal menor) ou os que prometem fazer o inverso do que é necessário para o país.
Pelo que o país de nada valerá para aquelas gerações.
A democracia representativa (em Portugal e na maioria dos paises desenvolvidos) será reconhecida, em breve, como um travão ao desenvolvimento. O que virá a seguir?
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