O nosso ministro das finanças tem-se multiplicado em intervenções públicas (e não só) com vista a assegurar aos credores que o orçamento é para cumprir. Mas, indo mais longe, vai passando a mensagem que espera do PSD o mesmo comprometimento.
Ora, o PSD não executa orçamentos. Não é governo e não tem que assegurar nada daquilo.
O PS que assuma o orçamento como seu e cumpra-o. O PSD vai vigiar e assegurar que é cumprido. Porque se não o for (e é isso que dele esperam os mercados), tirará as respectivas consequências.
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Mas atenção:
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1)O orçamento (este) apenas é necessário porque o PS criou essa necessidade após anos e anos de gestão pública danosa.
2)A crise internacional não é a razão da "nossa" crise. A nossa crise é estrutural e motivada pela gestão pública nos últimos anos. Apenas apanhamos de "ressaca" a crise internacional, através da escassez de liquidez e crise das dívidas soberanas.
3)Este orçamento é o orçamento do PS. É mau e terá consequências sociais e económicas a imputar por inteiro ao PS. O PSD viabilizou mas não aprovou.
4)Não haverá inversão da situação tão cedo. O mais provavel que que nunca haja. E que este seja um processo a gerir e não a inverter. E estejamos todos certos: não vamos lá com socialismos...
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