abril 08, 2013

Sócrates e Seguro

Ontem, ouvi Sócrates e não ouvi Seguro.
Sócrates não foi comentador (será impossível sê-lo). Agiu como em qualquer entrevista como quando era primeiro-ministro. Agiu como se esperam que ajam todos aqueles, de esquerda, quando confrontados com decisões. Tal como os Juízes do Tribunal Constitucional nomeados pelo PS. Votam sempre em grupo, conforme as orientações de quem os nomeou. As exceções confirmam a regra.
Assim, Sócrates tratou de dizer que quem esteve mal foi o Governo e não a Constituição. Esqueceu-se de referir que a Constituição não falha nos artigos da equidade. Falha nos artigos inexistentes que impediriam que um governo como o dele trouxesse o País à bancarrota. E falha em não referir quais os recursos que sustentam todos os direitos nela inscritos. E falha ao não permitir exceções quando a situação é de exceção para retirar o País da bancarrota.
Tó Zero Seguro nada disse. Nada de inesperado. Se tivesse dito o efeito era o mesmo: zero.
Afinal, diz-se preparado para governar - e isso significa assumir a resolução dos problemas - mas na frase seguinte refere que esses problemas são para resolver por quem os criou:

1)Em que ficamos?
2)Quem os criou? Sócrates?

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