Alguns economistas estarão a defender, no combate por maior produtividade, um aumento da carga diária de trabalho. Uma ideia que se alinha com o aumento da idade de reforma.
Tudo errado.
É necessário fazer exactamente o inverso.
Permitir reduções da carga diária de trabalho e a possibilidade de reforma mais cedo. Com as consequentes e proporcionais quebras de rendimento e pensão.
A primeira opção criará mais desemprego, principalmente entre os mais jovens. E são estes que estarão mais dispostos a criar desequilíbrios sociais: protestos, manifestações, crime, desestabilização pública. E criarão mais desemprego e a necessidade de mais investimento em apoios sociais.
A segunda, a correcta, dividirá mais o trabalho e reduzirá a necessidade de encargos sociais. Envolve mais gente na produção, sem maiores custos. Criará mais oportunidades para o ambiente familiar. Dividirá o trabalho - o elemento fundamental na próxima sociedade - por mais gente. Esta sociedade será baseada, não na distribuição de riqueza (será cada vez menos a que estará disponível) mas na melhor divisão do trabalho. Sem prejuízo deste ser prioritariamente distribuído e melhor pago, aos mais aptos.
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