maio 20, 2011

Ajuda Externa justificada já em 2010 diz o BdP


A Ajuda Externa tornou-se absolutamente necessária devido às políticas seguidas nos últimos anos. E demonstra que todas as razões e condições negativas que levaram a esse desiderato já estariam reunidas em 2010.

Comprova-se, assim, que a necessidade de recurso à ajuda externa não está ligada, em nada e de forma alguma, à queda (demissão) do Governo. Nem a qualquer chumbo do PEC4, nem sequer a uma "crise política" que possa ter sido criada. 

Tudo isto foram minudências. Apenas uma gota que fez (felizmente) transbordar um copo cheio (escondido) à muito. Felizmente, porque só assim se conseguiu desalojar Sócrates da sua teimosia - de não recurso à ajuda externa - o que conduziria o País à rotura, sem o financiamento de 78 mil milhões que foi, assim, assegurado, apesar das contrapartidas que serão duríssimas.

A grande razão de tudo o que agora enfrentamos tem culpados muito evidentes: Teixeira dos Santos, Sócrates e o PS. E uma data mais ou menos definida: 2008/2009. Nessa altura estávamos no limbo. À beira do ponto de não retorno (no referente à dívida). Os bancos portugueses não tinham sido afectados pela crise internacional (o que aconteceu na Islândia e Irlanda) mas, em vez de iniciar o processo de recuperação, nessa altura, Sócrates, perante a proximidade de eleições em 2009, tomou uma decisão fatídica e tratou de gastar à tripa forra, a coberto da crise internacional. Uma fuga em frente que nos levou ao ponto actual. Agora, devido a isso, vamos perder tudo o que ganhamos paulatinamente ano após ano, nos últimos 15 anos. Em apenas em três anos de aplicação do Memorando FMI, uma paga nacional pelo desgoverno do PS, mas a que teremos de nos sujeitar para poder aceder ao financiamento de 78 mil milhões que lhe está associado.

Mas também, afirmou o Banco de Portugal, a população portuguesa irá experimentar uma enorme contracção do seu nível de vida, nos próximos anos.

Pois. Muito, ou quase tudo ainda está para vir...
E será sempre mais e pior do que tudo o que nos vão dizendo e estimando.
Menos rendimentos e mais impostos.
Mais desemprego e menos prestações sociais.
Subidas da Euribor e, em consequência, mensalidades do crédito habitação que originarão a bancarrota de muitas famílias que terão que entregar as suas habitações aos Bancos.

Sócrates diz ter feito o melhor possível. E que quer continuar a fazer.
Não. Por favor
O melhor possível de Sócrates é muito mau para o País e para todos nós.
Outra vez, não...

Sem comentários: