1)Constâncio, para dar tempo a Sócrates, conseguiu que o BCE emprestasse aos bancos portugueses quando mais ninguém o fazia.
2)Com a condição destes, comprarem dívida portuguesa.
3)Parecia que a estratégia iria dar certo, com Sócrates a relegar a ajuda do FEEF para o período pós-eleitoral.
4)Mas, vieram - também para a banca - as novas notações (lixo ou perto disso).
5)E os testes de stress versão 2, que se aproximam.
6)Com as notações naqueles níveis, o BCE já não podia continuar a "abrir as pernas", como antes, aos Bancos portugueses. Foram quarenta mil milhões. Com a economia a ver passar o dinheiro, do BCE para a banca portuguesa e desta, para a dívida pública.
7)Os novos testes de "stress" iriam colocar no vermelho bem tinto as classificações dos bancos portugueses, por via da sua exposição à dívida nacional.
8)Os bancos portugueses, que se estavam a encher à grande (pediam a 1% e emprestavam a 6%) viram o beco sem saída.
E é aí que tudo muda.
E é aí que tudo muda.
9)Vai daí tiraram o tapete a Sócrates. Que, sem solução, capitula.
10)Agora, vem o dinheiro do FEEF. Vem?
11)Não. Primeiro, os bancos vendem os títulos para evitarem a nota (muito) negativa nos testes de stress.
12)Quem os compra? O Estado Português com o dinheiro do FEEF.
13)Os Bancos, por sua vez, libertos dos títulos de dívida e com esse dinheiro, pagam ao BCE o que lá pediram emprestado para comprar os referidos.
14)Como fica a Economia? Nas mesma... nem cheiram esse dinheiro.
15)E o País? Assume mais apertos, com Sócrates ainda a mandar.
16)Lá se vai metade da estratégia de Sócrates ... o que pode ser positivo.
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