Sócrates, em desespero, avançou com mais medidas de austeridade.
Passos Coelho - e bem - não acompanha.
Chegou a hora.
Os mercados vão entender e "apertar" o Governo Português.
Sócrates terá que lançar a toalha e aceitar o FMI.
A Alemanha não aceitará meias medidas pois Merkel está (internamente) fragilizada.
Sócrates ainda terá tempo para aplicar as primeiras medidas exigidas pelo FMI e para preparar um orçamento nas mesmas bases.
Aí sim, viabilizados (pela abstenção) pelo PSD, num governo em gestão, com eleições marcadas.
Sócrates e o PS sofrerão pelo que fizeram. E deverão ser - com a esquerda - fortemente penalizados.
Restará uma maioria reformista (PSD) que terá MESMO que reformar.
E uma esquerda anacrónica que ficará bem com Jel e Falâncio. No sentido errado, tentando "engrossar" a bola de neve que rola pela encosta abaixo.
Pelo meio, o PS, que deverá passar a caber num táxi...
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