Duas situações, duas vitórias cantadas por Sócrates:
Um défice de 6,8 ou 6,9% para 2010.
Que sucesso este, considerando que o mesmo incorpora 2,6 mil milhões do fundo de reformas da PT?
O que levaria a taxa (real) para os 8,7%.
Que sucesso este, face aos 9,3% do ano anterior e ao início activo de medidas PECs (1 e 2)?
O que diria desta situação, o já fugidio, Constâncio de 2005, nas suas contas sobre os 6,83% do orçamento de Bagão e Santana?
Uma venda de dívida a menos de 7%.
Que sucesso este, considerando que as compras foram feitas por alguns chineses e funcionários do BCE e BP, travestidos de "mercados" a troco, sabe-se lá de quê?
Que sucesso este, se qualquer venda de dívida irá manter os custos (taxas) a estes níveis (os mais altos possíveis, logo abaixo do que referiu o ingénuo Teixeira dos Santos para pedir a ajuda do FMI)?
Sabendo que se o ingénuo em questão tivesse referido o limite de 6%, estaríamos a vender 1% abaixo.
É difícil perceber que o facto do FMI estar ali, logo acima dos 7% nos vai eternizar a taxa aos níveis conseguidos? Claro que, só até, ou enquanto houver alguém que nos empreste (e nos faz esse favor). Mas em princípio vai haver, exactamente até que os mesmos decidam já ter colocado suficiente dinheiro a boas taxas, nas nossas mãos e queiram evoluir para a situação seguinte (a do FMI, que irá garantir o pagamento dessa bolada a boas taxas). À nossa custa. Graças a Sócrates e Teixeira dos Santos.
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