O que não percebe a oposição, a imprensa e os indignados de rua?
Vivemos em défice.
Gastamos mais
uns X mil milhões de euros para além do que recebemos.
Como gastamos de mais, precisamos
de pedir emprestado. Pelo menos esse valor...
Quem nos empresta? Ninguém.
Ou melhor, sim. Empresta-nos a
troika.
Troika RUA!
Rua? Mas porquê? Porque estão a nos
impor austeridade.
Troika RUA!
Mas como? Eles emprestam-nos o
valor em défice, para que possamos sustentar as nossas despesas (escolas, hospitais, justiça, exercito, mas também o serviço da dívida acumulada).
Para isso (para nos manterem esses empréstimos) pedem-nos que se
reduza o valor do défice (aquilo que gastamos a mais) ano após ano pois não estão para nos emprestar mais, a quem não
consegue dosear os gastos.
Vivemos em défice. Gastamos mais
uns X mil milhões de euros para além do que recebemos.
Claro que a austeridade já teve
efeitos. Porque com Sócrates gastavamos 2 vezes X mil milhões...
Ao gastar tudo isso, para além do
que tinha, sustentou o facto pedindo emprestado. Claro que, nessa altura
Portugal tinha crédito. Bastava pedir emprestado.
Hoje pagamos em juros, por esses
empréstimos, aproximadamente o valor do défice.
Sem essa dívida (que nos permitiu
viver à grande – e não sabíamos - nos anos da cigarra socialista) os nossos
juros seriam MUITO inferiores e o nosso défice curto. Tinhamos crédito e não
estava cá a troika. A austeridade necessária seria infima em relação à actual.
A verdade crua e dura é que não há uma crise. Não vamos passar por ela e voltar aos bons velhos tempos.
Há um
ajustamento em baixa.
O governo não está a cortar.
Está
simplesmente a dar aquilo que lhe emprestam.
E a alternativa é ter ainda
menos... ou nada.
Tivemos um governo cigarra que gastou o que tinha e, de
forma displicente, o que não tinha. E foi muito. Não nos colocou à beira do
precipício. Colocou-nos em queda livre...
Temos um governo formiga que ainda nem conseguiu lidar com o
crime de lesa pátria da cigarra socialista. Conseguiu abrir o para-quedas. Mas,
pouco mais...
Aquele foi criminoso. Este está a ser, talvez, incompetente.
O talvez salvaguarda a possibilidade da tarefa poder ser
impossível.
O que não percebe o
Governo?
Que está a seguir direções erradas em algumas matéria
determinantes.
A mais grave prende-se com a gestão do trabalho disponível (as outras são ao nível dos cortes nas pensões, IVA no turismo e orientação no referente aos impostos).
Que qualquer crescimento que aí possa vir será mínimo e muito
relativo. Que será suportado facilmente pela capacidade produtiva já instalada
e pela inovação e novas tecnologias. E que, por isso, o desemprego alto se manterá.
E só não crescerá mais porque se manterá-crescerá a
emigração...
A saída do país em massa, principalmente dos jovens.
O que consiste noutro crime de lesa pátria. Este actual.
Não é possível mantermos as políticas que levam, porta fora,
o nosso futuro.
Jovens formados (com recursos nossos) que levam com eles as
crianças (presentes e futuras, nascidas ou por nascer) que sustentariam nos anos vindouros, tudo o que se possa pensar em Portugal: economia, sociedade, produção, sistema de
suporte social...
O Estado tem uma folha salarial elevada?
O Estado é grande de mais?
Há muito défice?
Há muitos desempregados?
Muita subsidiação social?
Há muita emigração?
Estamos a “sangrar” com a saída dos jovens?
O Governo (este) faz o contrário: mais horas, mais dias,
menos feriados e férias, reformas mais tardias. Menos rendimentos, mais
subsídios e desiquilíbrios sociais, mais indignados nas ruas.
Com
tanto desentendimento, para onde nos viramos?
Para a cigarra? para a formiga incompetente? Estamos de mãos atadas. Não temos soluções em cima da mesa.
Para a cigarra? para a formiga incompetente? Estamos de mãos atadas. Não temos soluções em cima da mesa.
3 comentários:
Gonçalo: Vivemos em défice. Gastamos mais uns X mil milhões de euros para além do que recebemos. Como gastamos de mais, precisamos de pedir emprestado. Pelo menos esse valor...
Diogo: Caro Gonçalo, o monopólio bancário internacional tem no bolso os nossos governantes, os nossos partidos políticos, os nossos deputados, os nossos legisladores, os nossos juízes importantes, as televisões e os jornais e respetivos comentadores, etc…
Gonçalo: Quem nos empresta? Ninguém. Ou melhor, sim. Empresta-nos a troika. Troika RUA! Rua? Mas porquê? Porque estão a nos impor austeridade. Troika RUA! Mas como? Eles emprestam-nos o valor em défice, para que possamos sustentar as nossas despesas (escolas, hospitais, justiça, exercito, mas também o serviço da dívida acumulada).
Para isso (para nos manterem esses empréstimos) pedem-nos que se reduza o valor do défice (aquilo que gastamos a mais) ano após ano pois não estão para nos emprestar mais, a quem não consegue dosear os gastos.
Diogo: O monopólio bancário internacional, com os governantes no bolso, levou-nos (e à Espanha, e à Itália, e à Grécia, e à França, etc., etc. etc.), a endividarem-se em obras faraónicas, inúteis e pornograficamente
caras, a juros escandalosos.
Gonçalo: Vivemos em défice. Gastamos mais uns X mil milhões de euros para além do que recebemos. Claro que a austeridade já teve efeitos. Porque com Sócrates gastávamos 2 vezes X mil milhões... Ao gastar tudo isso, para além do que tinha, sustentou o facto pedindo emprestado. Claro que, nessa altura Portugal tinha crédito. Bastava pedir emprestado.
Diogo: Repito, Sócrates é um funcionário bancário. Limitou-se a seguir as ordens que o monopólio bancário internacional lhe dava.
Gonçalo: Hoje pagamos em juros, por esses empréstimos, aproximadamente o valor do défice. Sem essa dívida (que nos permitiu viver à grande – e não sabíamos - nos anos da cigarra socialista) os nossos juros seriam MUITO inferiores e o nosso défice curto. Tínhamos crédito e não estava cá a troika. A austeridade necessária seria ínfima em relação à atual.
Diogo: Quem é que vivia à grande, meu caro ingénuo? Hoje, sou programador nuns serviços municipalizados. Mas também já trabalhei em empresas privadas. Tenho software criado por mim que esteve à venda no mercado. Hoje, já foi ultrapassado. Mas os programas que faço agora, estão perfeitamente atualizados na área em que trabalho.
Pois, na empresa pública em que trabalho, 50% das pessoas ganham algures entre o salário mínimo e os 600 euros.
Gonçalo: A verdade crua e dura é que não há uma crise. Não vamos passar por ela e voltar aos bons velhos tempos. Há um ajustamento em baixa.
O governo não está a cortar. Está simplesmente a dar aquilo que lhe emprestam. E a alternativa é ter ainda menos... ou nada.
Diogo: Caro Gonçalo, você ou é de uma enorme ingenuidade ou de uma enorme estupidez. Evidentemente que não viu o documentário que lhe sugeri. Além de engolir tudo o que os «comentadores» lhe metem na pinha, não tem cabeça para pensar por si? Mesmo que a «crise» fosse genuína, a evolução tecnológica não ultrapassaria isso tudo?
Gonçalo: Tivemos um governo cigarra que gastou o que tinha e, de forma displicente, o que não tinha. E foi muito. Não nos colocou à beira do precipício. Colocou-nos em queda livre... Temos um governo formiga que ainda nem conseguiu lidar com o crime de lesa pátria da cigarra socialista. Conseguiu abrir o para-quedas. Mas, pouco mais... Aquele foi criminoso. Este está a ser, talvez, incompetente. Ou talvez salvaguarda a possibilidade da tarefa poder ser impossível.
Diogo:Ingénuo Gonçalo, Sócrates e Passos são dois braços do mesmo polvo. O primeiro endividou o país perante uma Banca agiota. O segundo é o cobrador do fraque dessa Banca agiota. È assim tão difícil de perceber?
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Não volto a comentar aqui!
Amigo, a moderação só se aplica em posts com mais de 3 dias. Agradeço o seu comentário que está já publicado. O amigo tem livre arbítrio como todos nós. Essa é uma das boas caracteristicas humanas que nos impede de atribuir sempre todas as culpas do que nos acontece a outros. Por isso comenta se quiser. Aqui ou noutro lado. Um abraço.
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