maio 26, 2014

Eleições - a mensagem

Resultados com uma mensagem muito clara: 

não gostamos de ver reduzidos os nossos rendimentos e níveis de vida, de perder o emprego e ter que imigrar mas a verdade é que reconhecemos que a este governo (formiga) não restaram muitas alternativas. Não nos esquecemos que foi o PS (cigarra) que levou o País à ruína e que assinou um Memorando em 2011 com objetivos de ajustamento a troco do dinheiro que já não tínhamos.

O PS ficou entre a espada e a parede. O resultado não foi mau ao ponto de Seguro ter que sair, nem atingiu níveis que garantam seja o que for nas legislativas dentro de um ano. Nem justificou o desejo socialista da antecipação das mesmas.

Marinho Pinto cavalgou a insatisfação com o status quo e a abstenção foi a reação mais forte dos portugueses. Não gostam mas ... não há alternativas. 

Consideramos até, que a abstenção revela mais insatisfação para com o PS do que para com o Governo. Ou seja, o PS é o causador de tudo isto e não merece confiança no processo que se segue. Ou seja, ainda não é o tempo da cigarra...

Quanto ao Governo, os resultados traduzem a insatisfação do que aconteceu nos últimos 3 anos. Daí que os potenciais eleitores dos partidos da maioria ficaram em casa. Pois, reconhecerão, a verdade é que talvez não houvesse mesmo alternativa. Pelo que não se justificará a mudança. E, nessa ordem de ideias (não gostamos, mas...), o Governo até trabalhou bem e tem seguido o seu caminho no sentido da anulação do défice (só chegados aí é que a dívida fica contida e, por isso, será gerível).

Há mudanças a fazer? Sim. E em toda a Europa. Basicamente, duas coisas:

1)Alterando a típica unidade de trabalho de 8 horas para 6 horas. Com redução de rendimentos de 25% mas dando trabalho a quem não o tem, reduzindo a emigração e potenciando o aumento da natalidade.

2)Alterando por completo o sistema fiscal vigente. Mantendo o IVA (mesmo que crescendo até os 40%), eliminando totalmente os impostos sobre o rendimento e os custos sociais sobre o trabalho. Tudo, mas tudo seria financiado pelo IVA, consignando fatias da receita para cada fim de intervenção estatal. Assim, as produções nacionais ficariam mais protegidas (sem vantagens, mas também sem as desvantagens atuais - os custos sociais são aí totalmente cobrados) das importações.

Sem comentários: