novembro 22, 2013

Saem a bem ou à paulada

Democracia de esquerda.

Bem mal vamos quando um ex-presidente da República, exarceba a sua revolta pela derrota que obteve nas eleições presidenciais com incentivos à violência.
Mas, claro, vindo da esquerda, tudo se perdoa...

Não se espera que se entenda que a austeridade e os sacrifícios são a consequência de políticas de esquerda, que distribuiram durante anos o que tinham e o que não tinham (pediram emprestado) criando uma vida de ilusão no País. A estória da cigarra e da formiga. Conhecem?

Este Governo (que não está livre de crítica) faz o papel dificil da formiga. Com uma diferença: a formiga trabalhava para o inverno seguinte. Esta "formiga" trabalha para os invernos passados, de gestão "cigarra"...

Vamos ouvindo jornalistas, comentadores e activistas "cigarras" serem contra as políticas de austeridade. Que não tiveram sucesso. A verdade é que, o maior medo deles é que as coisas virem e tudo se comece a ajustar. A dívida, em crescimento galopante criada pelo PS começa a estabilizar. O défice público já está a metade. O desemprego cresceu mas estabilizou (é preciso fazer aqui mais qualquer coisa) e a economia está a dar sinais positivos. As balanças comerciais melhoraram para níveis nunca vistos e reaprendemos a exportar.

A esquerda treme e dá sinais de intranquilidade. Como é usual, antes que o povo comece a sentir essa mudança positiva, lá vêm os tiques revolucionários: a violência sempre foi recurso válido na sua "democracia".

A formiga sabe que tem que trabalhar e ser austera no seu dia a dia. Não significa que goste de fazer isso. Faz, para garantir a sua estabilidade futura. Não conta com o trabalho dos outros para isso.

A cigarra esquece tudo isso. O futuro acontece... no futuro. Logo se vê. Haverá sempre por perto - conta ela - uma formiga que, à paulada, tenha trabalhado e amealhado o suficiente para resolver a questão.

O problema de hoje? O que acima se referiu. Esta formiga está a trabalhar para pagar os desvarios dos invernos passados. Não há nada no armazém para garantir os tempos que se seguem. Só podemos contar com ... a troika. E essa ajuda vem com ... sacrifícios. Não se quer a troika? Então, teremos que ajustar de uma vez só:  em vez de passar de um défice de 5,5 para 4, passamos imediatamente para zero. Pois, sem troika, ninguém nos empresta a parte que gastamos e não produzimos (o défice). É isto que defendem os não austeristas?

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