Está a chegar a recessão à Alemanha.
Como era de esperar.
A Alemanha (e as suas exportações) dependem da saúde económica de quem lhes compra os produtos e serviços que exporta.
Como estão todos a definhar, também a ela chegará o
problema.
Primeiro, a recessão. Depois o abrandamento produtivo, o
desemprego, etc.
No final, todos entenderemos que o problema não é financeiro
nem sequer monetário. E isso prova-se através do facto de que a Alemanha tem o dinheiro que quiser, a custo zero (estão lá,
“refugiados”, centenas de milhões dos Países periféricos, que “secam” as respectivas economias). E o BCE dispõe de
valores idênticos para quem (os bancos) precise.
Já não resulta. O problema não é de dinheiro. Nem de
impressoras na Casa da Moeda. O problema é mesmo económico.
E só poderá ser atalhado com medidas fiscais (há aqui uma
revolução a fazer) e com a redistribuição do trabalho. Quanto às dívidas, “congelam-se”,
com apoio (aqui sim) de medidas monetárias (eurobonds ou outras opções). Sem prejuízo de, antes, serem anulados todos os défices públicos, sem excepção.
Uma curiosidade: os EUA também estão no mesmo “comboio”. Vão
ter que continuar a ajustar, em queda. Como todos os países desenvolvidos cujo
consumo excede, em muito, o que é razoável para um planeta (que não estica e) que tem que acolher
centenas de milhões de chineses - que têm vindo a açambarcar muito do trabalho
e produção mundial - com níveis de vida e consumo, em crescendo...
Ora, com o fim do crescimento nos países desenvolvidos, tudo terá que ser alterado.
Pois, sem crescimento, as políticas, teorias e ideologias económico-financeiras
correntes pura e simplesmente não funcionam. Como não funciona qualquer sistema
de ponzzi quando as entradas a partir dos contribuintes – necessariamente sempre em
crescendo - passam, inversamente a cair a serem inferiores às saídas com destino à massa de benificiários sociais.
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