maio 27, 2013

Recessão também na Alemanha?

Está a chegar a recessão à Alemanha.
Como era de esperar.
A Alemanha (e as suas exportações) dependem da saúde económica de quem lhes compra os produtos e serviços que exporta.
Como estão todos a definhar, também a ela chegará o problema.
Primeiro, a recessão. Depois o abrandamento produtivo, o desemprego, etc.

No final, todos entenderemos que o problema não é financeiro nem sequer monetário. E isso prova-se através do facto de que a Alemanha tem o dinheiro que quiser, a custo zero (estão lá, “refugiados”, centenas de milhões dos Países periféricos, que “secam” as respectivas economias). E  o BCE dispõe de valores idênticos para quem (os bancos) precise.

Já não resulta. O problema não é de dinheiro. Nem de impressoras na Casa da Moeda. O problema é mesmo económico.

E só poderá ser atalhado com medidas fiscais (há aqui uma revolução a fazer) e com a redistribuição do trabalho. Quanto às dívidas, “congelam-se”, com apoio (aqui sim) de medidas monetárias (eurobonds ou outras opções). Sem prejuízo de, antes, serem anulados todos os défices públicos, sem excepção.

Uma curiosidade: os EUA também estão no mesmo “comboio”. Vão ter que continuar a ajustar, em queda. Como todos os países desenvolvidos cujo consumo excede, em muito, o que é razoável para um planeta (que não estica e) que tem que acolher centenas de milhões de chineses - que têm vindo a açambarcar muito do trabalho e produção mundial - com níveis de vida e consumo, em crescendo...

Ora, com o fim do crescimento nos países desenvolvidos, tudo terá que ser alterado. Pois, sem crescimento, as políticas, teorias e ideologias económico-financeiras correntes pura e simplesmente não funcionam. Como não funciona qualquer sistema de ponzzi quando as entradas a partir dos contribuintes – necessariamente sempre em crescendo - passam, inversamente a cair a serem inferiores às saídas com destino à massa de benificiários sociais.

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