É notícia de hoje. E assim continuará. Até que se entenda que, nesta área, já tudo mudou. E que o trabalho (aquilo que deve dar origem ao emprego) disponível será cada vez menos.
A única solução, de curto prazo, será começar a dividir melhor o trabalho existente. Alterando a unidade de trabalho usual (e regulamentar).
Cada empregador poderia reduzir até 20% o tempo de trabalho dos seus funcionários, com redução simultânea da respectiva remuneração.
Assim, por um lado, as empresas poderiam ajustar a força de trabalho à procura (em decréscimo na esmagadora maioria das empresas) evitando a falência (pelo menos por algum tempo) e os despedimentos.
Por outro, os trabalhadores poderiam manter os seus empregos e ficariam mais livres para apoio à família (inibirá também alguns custos) e para iniciativas pessoais (empreendorismo).
Infelizmente, todas as medidas adoptadas nesta área, foram-no no sentido contrário e errado: mais dias, mais horas, menos férias, menos feriados. Mais trabalho para cada vez menos pessoas (para quem o manterá) acumulando as restantes no desemprego, por via do despedimento e das falências.
E, tudo isto sem quaisquer garantias de que o País produzirá (e venderá, competitivamente) mais bens transaccionáveis. Tão só que uns, que empregam mais maciçamente, poderão despedir mais e mais facilmente...
Sem comentários:
Enviar um comentário