Sete milhões e seiscentos mil, milhões de dólares.
Ou 7,6 milhões de milhões de dólares de empréstimos aos Países mais ricos cuja maturidade é atingida este ano (2012).
Para se relativizar, o empréstimo da troika a Portugal ascende a 78 mil milhões, ou seja, 1% daquele valor...
A questão que ficará por responder ao longo do ano é saber se aqueles mesmos Países (ricos) se conseguem endividar novamente, e ao mesmo nível, acrescido de mais juros e da cobertura de défices. Porque, sim: a maioria desses países continua a gerir orçamentos de saldo (muito) negativo.
Os investidores (e os países emergentes, com excedentes) terão dinheiro disponível para isso? E vão voltar a aplicá-lo nos mesmos (buracos)?
Estamos quase certos que não. Para isso, bastará nos apercebermos do sucesso da colocação recente de dívida no Brasil, a taxas baixas, mas com a segurança que é concedida pela garantia de balanças orçamentais positivas e crescimento económico efectivo.
Como rarearão as disponibilidades financeiras, os custos do dinheiro subirão e (outras) dívidas soberanas, de grandes países, poderão levar o mesmo caminho que a grega e a portuguesa. E, aí, face à dimensão, não haverá salvadores capazes. Nem FMIs, FEDs ou BCEs.
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