Ter acesso a financiamento externo é coisa boa mas, como já aqui
referi, não resolve coisa nenhuma. Quanto muito, adia.
O BCE dispõe aos bancos, bateladas de euros a pouco mais de zero por
cento.
Os bancos alemães têm dinheiro a rodos (são o refúgio das
poupanças dos países periféricos) pagando por ele ... zero por cento.
O Estado alemão financia-se a taxas negativas.
O Estado Português não dispõe - à sua população - títulos de
acesso fácil para aí localizarem as suas poupanças (remunerando-as às taxas a
que se endivida junto aos "investidores internacionais"). Porquê?
As poupanças individuais nacionais acabam nos bancos alemães
(quando não no colchão) a zero por cento. Depois, esse dinheiro volta para
Portugal a 5,6% pelas mãos dos “investidores internacionais” ou a um pouco
menos, mas com Memorandos acoplados...
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