tag:blogger.com,1999:blog-3149158150290159702.post6562048881072340097..comments2023-06-13T09:00:24.369+01:00Comments on .Notas Livres.: Os nossos problemasGonçalohttp://www.blogger.com/profile/00256598608959272336noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-3149158150290159702.post-40370456321728250422013-10-30T17:00:23.387+00:002013-10-30T17:00:23.387+00:00Caro Gonçalo, aconselho-o vivamente a ver este doc...Caro Gonçalo, aconselho-o vivamente a ver este documentário. Garanto-lhe que a sua perspectiva do mundo financeiro vai mudar por completo (tal como me aconteceu a mim).<br /><br /><a href="http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CDQQtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DmUvLl2iaFO8&ei=9TlxUqzeBc_y7AaPr4GYDA&usg=AFQjCNHuaG_NLcaE10yje_rkUn3iO2oGTw&sig2=23HlA3Y4yJ0QNsNaweVJaQ&bvm=bv.55617003,d.Yms" rel="nofollow">O Dinheiro Como Dívida - Money as debt (português) - YouTube</a>Diogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3149158150290159702.post-85439580093129032442013-10-30T16:52:18.778+00:002013-10-30T16:52:18.778+00:00Caro Gonçalo,
«Os bancos hoje, lutam por não fali...Caro Gonçalo,<br /><br />«Os bancos hoje, lutam por não falirem e por cobrir buracos e prejuízos»<br /><br />Que sabemos nós das contabilidades dos bancos? Como podemos saber se têm lucros ou prejuízos? Existe alguma regulação digna de crédito?<br /><br />Lembra-se do BPN, que apresentava lucros sólidos e que, de um dia para o outro, apresentava 4 mil milhões de prejuízos (que os nossos governantes se apressaram a pagar com os nossos impostos). Eles tiveram prejuízos onde? Alguém sabe isso? Ou o dinheiro, pura e simplesmente, desapareceu? Ou está num banco compincha?<br /><br /><br />O que está muito mal explicado é porque é que o Banco Central Europeu (BCE) empresta dinheiro (que cria a partir do nada – out of thin air) a juros irrisórios aos bancos (a cerca de 1% ou menos), e está proibido pelos próprios estatutos de emprestar directamente aos Estados, Empresas e Famílias.<br /><br /><br /><b><a href="%E2%80%9D" rel="nofollow">Diário Económico – 21.12.2011:</a></b><br /><br />«<b>…Numa operação sem precedentes, o BCE vai emprestar 489 mil milhões de euros a 3 anos, bem acima do previsto, com um juro de 1%.</b>»<br /><br /><br />Depois estes bancos emprestam diligentemente este dinheiro aos Estados Nacionais a juros de 5%, 6%, 7% e mais.<br /><br />Por exemplo:<br /><br />Um banco pede um empréstimo de 100 mil milhões de euros ao BCE a um juro de 1%, e depois empresta-o a um Estado a uma taxa de 6%. Este banco arrecada, num único ano, 5 mil milhões de euros. Convenhamos que é um óptimo negócio!<br /><br />Estes «negócios das arábias» dão azo a que os programas de «ajustamento» e «cautelares» se sucedam eternamente, com a população a ser despachada para a miséria, a fome e a morte.<br /><br />Agora, caro Gonçalo, haverá roubo maior no universo?<br />Diogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3149158150290159702.post-34878724859908566802013-10-30T13:43:56.207+00:002013-10-30T13:43:56.207+00:00Sim. De acordo. Mas a verdade é que esses tempos j...Sim. De acordo. Mas a verdade é que esses tempos já passaram (e os ganhos lá se foram). Os bancos hoje, lutam por não falirem e por cobrir buracos e prejuizos.<br />É preciso ir atrás de quem roubou e deixou roubar e tratar de criar mecanismos de regulação eficazes para o futuro.<br />Infelizmente, para já, é necessário repor alguma saúde no sistema bancário. É que precisamos dele.<br />Sem prejuizo, reforço, de se ir atrás de quem esburacou os bancos: deviam ser apuradas todas as imparidades absorvidas por todos os bancos que tenham tido acesso a fundos públicos - nos últimos 15 anos. E identificar o destino do dinheiro dado como imparidade. Porque se antes esse dinheiro era descontado dos lucros, hoje, está a ser suportado por fundos públicos.Gonçalohttps://www.blogger.com/profile/00256598608959272336noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3149158150290159702.post-87256990021956335012013-10-30T10:40:40.906+00:002013-10-30T10:40:40.906+00:00Diogo – Talvez a situação seja um pouco mais macab...Diogo – Talvez a situação seja um pouco mais macabra e deliberada do que você imagina. Ouçamos três opiniões:<br /><br />Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:<br /><br />[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]<br /><br /><br />************************<br /><br /><br />Este texto do professor universitário, Paulo Morais, - Correio da Manhã – 19/6/2012, dispensa comentários:<br /><br />[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...]<br /><br />[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."<br /><br />[...]<br /><br />Os aumentos de impostos que nos martirizam e destroem a economia têm como maiores beneficiários os agiotas que contrataram empréstimos com o estado português. Todos os anos, quase dez por cento do orçamento, mais de sete mil milhões de euros, destina-se a pagar juros de dívida pública.<br /><br />Ainda no tempo de Sócrates, e para alimentar as suas megalomanias, o estado financiava-se a taxas usurárias de seis e sete por cento. A banca nacional e internacional beneficiava desse mecanismo perverso que consistia em os bancos se financiarem junto do Banco Central Europeu (BCE) a um ou dois por cento para depois emprestarem ao estado português a seis.<br /><br />Foi este sistema que levou as finanças à bancarrota e obrigou à intervenção externa, com assinatura do acordo com a troika, composta pelo BCE, FMI e União Europeia. [...] Mas o que o estado então assinou foi um verdadeiro contrato de vassalagem que apenas garantia austeridade. Assim, assegurou-se a continuidade dos negócios agiotas com a dívida, à custa de cortes na saúde, na educação e nos apoios sociais.<br /><br />[...] A chegada de Passos Coelho ao poder não rompeu com esse paradigma. Nem por sombras. O governo optou por nem sequer renegociar os empréstimos agiotas anteriormente contratados; e continua a negociar nova dívida a juros incomportáveis.<br /><br />Os políticos fizeram juras de amor aos bancos, mas os juros pagámo-los nós bem caro, pela via dum orçamento de estado que está, primordialmente, ao serviço dos verdadeiros senhores feudais da atualidade, os banqueiros."<br /><br /><br />************************<br /><br /><br />E até mesmo o Miguel Sousa Tavares - Expresso 07/01/2006:<br /><br />«Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos [Ota e o TGV], não apenas os diretamente interessados - os empresários de obras públicas, os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos - mas também flutuantes figuras representativas dos principais escritórios da advocacia de negócios de Lisboa. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. E o grande dinheiro agradece e aproveita.»<br />Diogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.com